sábado, 9 de maio de 2009

Apelo URGENTE aos amigos


Apelo URGENTE aos amigos, em especial aos PARACATUENSES

Leiam porque o assunto é IMPORTANTISSIMO.
 
A Lei das Águas de Paracatu e a RPM-Kinross (mineradora transnacional canadense)
 
Por Thalles Ulhoa (*)
 
Nós não somos contra a RPM-Kinross, somos contra a sua pretensão de construir uma nova barragem de rejeitos químicos na nossa verdadeira caixa d`água, as nascentes de montanha do Vale do Machadinho.
 
A mineradora já tem uma barragem de rejeitos, construída há mais de 20 anos aqui perto da cidade de Paracatu. Disseram que serviria para 30 anos de exploração. Esse tempo já está quase esgotado e até hoje ela continua do mesmo jeito, sem solução para o destino de todo esse REJEITO QUÍMICO.
 
Agora eles querem construir uma nova barragem de rejeitos químicos que promete um futuro de MORTE para a população do nosso município.
 
A lei de proteção das águas de Paracatu é SIMPLES E CLARA. A água está ali e eles poderão usar, só não poderão acabar com as mais preciosas NASCENTES de abastecimento público ainda existentes no nosso município.
 
Eles têm pessoas com capacidade técnica para desenvolver um NOVO projeto para que essa BARRAGEM DE REJEITOS QUÍMICOS seja construída em outro local, mas não querem fazer isso porque terão que gastar mais dinheiro do próprio bolso.
 
E ainda ficam ATERRORIZANDO a população de Paracatu. Ameaçado pela falta d`água e pela poluição ambiental por todos os lados, o POVO DE PARACATU, através de seus representantes na CAMARA MUNICIPAL, está elaborando uma lei que protegerá o AQUÍFERO MONTANHOO DA SERRA DA ANTA, ao norte da cidade.
 
A proteção desse aquífero e das populações tradicionais e PRODUTORES DE AGUA que ali vivem é o espírito desta lei que promete SALVAR A CIDADE DE MORRER DE SEDE NUM FUTURO PRÓXIMO.
 
LEMBREM-SE:
 
A RPM/Kinross já está aqui na cidade há 30 anos, explorando a nossa riqueza e deixando muito pouco em troca. Todos os funcionários que nela trabalham já estão cientes que um dia essa empresa vai fechar. Não somos nós que estamos dizendo que eles irão embora.
 
Só não queremos que eles vão embora e deixem seu lixo na nossa caixa d`água. Nós podemos permitir que usem a água, mas nunca que a contaminem para sempre, porque nós precisaremos dessa água depois que a mineradora for embora.
 
Acreditamos que os canadenses da RPM/Kinross não são burros. Eles têm profissionais capacitados para desenvolver um novo projeto de barragem ou destinação de rejeitos em outro local. Apenas eles estão insistindo para ver até onde vai nossa paciência ou nossa tolerância, para ver quanto eles podem economizar às nossas custas.
 
Para eles, construir a barragem de rejeitos químicos na nossa caixa d`água fica muito mais barato. Afinal de contas, não serão eles que morrerão de sede ou de câncer amanhã. Os canadenses da Kinross não são trilhonários? Ninguém precisa ficar com peninha deles se eles tiverem que gastar um pouco dos seus milhões de dólares que eles acumularam às nossas custas. Quem de nós vai deixar que eles construam um marzão de rejeitos químicos na nossa caixa d`água?
 
O local onde está nossa preciosa caixa d`água, o Vale do Machadinho, que a mineradora quer entupir de lama de rejeitos químicos está ilustrado nos nossos sites na internet. Para quem não conhece, essa região é muito facilmente vista por quem passa pela BR 040, indo ou vindo de Brasília, pertinho de Paracatu, perto da Curva da Morte e da Biquinha. É todo aquele lindo vale que fica à direita de quem viaja sentido Paracatu-Brasília.
 
Vocês paracatuenses VÃO PERMITIR que arrasem esse patrimônio natural precioso, só para dar mais lucro para uma mineradora estrangeira trilhonária? Então vamos lutar todos juntos contra essa diretriz dos canadenses que querem nos explorar. Vamos juntos contra as pretensões mortais dessa empresa que só tem INTERESSE PRÓPRIO. Eu repito, um dia eles vão embora, e nós, como ficaremos no fim dessa história? De onde iremos buscar água mineral de montanha, por queda livre, para a nossa cidade? Vamos pensar nas nossas famílias, nossos filhos, netos e bisnetos.

Não se esquecem que eles vão embora, e a DESTRUIÇÃO AMBIENTAL ESMAGARÁ COM MUITO + MISÉRIA + POBREZA + DOENÇAS (CÂNCER) + SEDE E MUITA SEDE, não precisa falar mais nada, não é?

Para quem ainda tem alguma dúvida sobre a Lei das Águas, vou RESUMIR de uma forma bem clara, PORQUE A LEI É SIMPLES E CLARA: ELES PODEM USAR A NOSSA ÁGUA, SÓ NÃO PODEM CONSTRUIR UMA BARRAGEM DE REJEITOS QUÍMICOS NA NOSSA CAIXA D’ÁGUA. Não queremos que eles transformem a nossa caixa d`água na latrina deles.

O que a mineradora quer fazer é comer o minério do morro, digeri-lo nos moinhos gigantescos, absorver o ouro e descarregar o que sobrou, o cocô deles, na nossa caixa d`água. Eles querem cagar no prato em que comeram. Isso não deixaremos!

Caros AMIGOS, não precisa ser especialista na área para responder essa pergunta: onde deverá ser construída uma barragem de rejeitos, onde deverá ser construída uma latrina?

Será que o local mais apropriado é onde existem NASCENTES NATURAIS? Um lugar que é um verdadeiro PRESENTE, UMA BENÇÃO QUE DEUS CONCEDEU PARA TODA A POPULAÇÃO PARACATUENSE?

A RPM-Kinross (os canadenses) querem cagar seus rejeitos químicos na nossa caixa d`água.

Quem acha que o meio ambiente seria o mesmo depois dessa destruição programada? Quem acha que tem como recuperar uma área dessas? Ou será que a RPM-Kinross tem o segredo da vida, da ressureição? Será que sabem construir nascentes, córregos, rios? Será que eles sabem plantar água? Será que dominam essa mágica?

Acredito que não preciso perguntar ou dizer mais nada...

No entanto ainda vou dizer algo. Senhores mineradores canadenses, se quiserem permanecer na nossa cidade, que gastem mais dinheiro e desenvolvam uma alternativa para sua nova barragem de rejeitos químicos, que seja em outro lugar. No Vale do Machadinho, não.

Tenham vergonha na cara e façam como fizeram na sua mineração nos Estados Unidos, em Kettle River-Buckhorn, que é modelo de mineração limpa. Será que os americanos de lá valem mais que nós paracatuenses?

(*) Paracatuense nato, nutricionista clínico funcional, CRN4 – 2004101346.  

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